
Paulo Victor Jabour analisa como a IA Generativa está transformando o marketing digital e o futuro das empresas e criadores
Imagine chegar ao escritório e, em poucos minutos, já ter em mãos um plano de mídia, um roteiro de vídeo, imagens para redes sociais e até anúncios prontos para rodar. Tudo isso criado por Inteligência Artificial (IA). Esse cenário, que parecia ficção científica há pouco tempo, já é realidade no mundo dos negócios e da comunicação.
Para Paulo Victor Jabour Tannuri Valverde de Morais, diretor de Novos Negócios e Marketing da Digitais BR, a IA Generativa não apenas acelera processos, mas redefine a maneira como empresas e Criadores de Conteúdo e Influencers Digitais constroem narrativas, se relacionam com seus públicos e geram resultados.
O que é IA Generativa e por que importa para o marketing
A IA Generativa é uma tecnologia capaz de criar textos, imagens, vídeos e até código a partir de comandos simples. Modelos como GPT, DALL·E ou ferramentas de edição de vídeo com IA já estão democratizando a criatividade.
Segundo estudo da McKinsey, o impacto econômico da IA Generativa pode adicionar até US$ 4,4 trilhões ao PIB global por ano. Para o marketing, isso significa personalização em escala, redução de custos e agilidade inédita.
Oportunidades para empresas e pessoas
Empresas de todos os tamanhos já usam IA para:
- Criar anúncios personalizados em tempo real.
- Analisar comportamento de consumidores e prever tendências.
- Produzir conteúdo visual e textual em grande escala, sem perder qualidade.
Para os criadores de conteúdo, a IA abre portas para novas formas de monetização, já que permite produzir mais em menos tempo e com maior impacto.
“Quem entender que a IA não substitui, mas potencializa a criatividade humana, vai ocupar um espaço privilegiado na economia digital”, afirma Paulo Victor Jabour.
Os dilemas éticos
Mas não basta adotar tecnologia sem refletir sobre seus impactos. A IA também levanta debates importantes:
Privacidade de dados e uso responsável das informações dos usuários.
Direitos autorais em conteúdos criados com IA.
Viés algorítmico, que pode reforçar desigualdades.
De acordo com Paulo Victor Jabour, cabe às empresas e criadores adotarem práticas de governança tecnológica, seguindo legislações como a LGPD no Brasil e o GDPR na Europa.
Como se preparar estrategicamente
Para se destacar nesse cenário, Paulo Victor Jabour recomenda três passos:
- Capacitação contínua: equipes precisam aprender a usar IA como ferramenta, não como substituta.
- Parcerias inteligentes: unir tecnologia a profissionais criativos para garantir autenticidade.
- Ética como diferencial: empresas que se preocuparem com impacto social e transparência terão mais credibilidade.
O papel da Digitais BR
Na Digitais BR, presidida por Luiz Carlos Laplagne, a discussão sobre IA já está no centro das iniciativas. A associação entende que o futuro dos Criadores de Conteúdo e Influencers Digitais depende não apenas de acesso a ferramentas, mas também de profissionalização, ética e inovação responsável.
Conclusão
A IA Generativa não é o futuro: é o presente. E, para Paulo Victor Jabour Tannuri Valverde de Morais, o verdadeiro desafio não é competir com máquinas, mas aprender a usá-las para ampliar a criatividade, fortalecer empresas e conectar pessoas.